Sorria não é um filme inovador. É recheado de clichês, porém com muitos sustos inesperados e sinistros. Mantém um bom clima de suspense, com uma história simples e objetiva. Cumpre com sua proposta de ser um filme de terror que assusta de verdade.
É extremamente eficaz sobre como é desconfortável ter pessoas sorrindo diretamente para você. A protagonista vê rostos sorridentes em toda parte e tem a nítida impressão de que corre perigo. Seriam os sintomas de um estresse pós-traumático? Seria seu histórico familiar de doenças mentais? Ou algo sobrenatural?
Sosie Bacon tem uma boa atuação e vive com intensidade uma personagem que parece estar mesmo atormentada e perdida entre o terror e a confusão mental, e isso contribui para que os jumpscares realmente funcionem.
Com traços de filmes de terror que seguem a linha de saúde mental, Sorria mostra como a dor emocional não é facilmente compreendida e nem facilmente curada principalmente pela falta de empatia e o descrédito por parte de seus familiares.
O final aparentemente permanece aberto, deixando brecha para possíveis sequências. Embora nada tenha sido anunciado, pode se tornar uma grande franquia.
Redigido por: Julianne Lima
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