Em uma entrevista a Rolling Stone, o baterista do Metallica, Lars Ulrich, contou como o Iron Maiden influenciou a banda britânica, assim como o falecido baterista Clive Burr, também foi uma grande influência para ele no instrumento. Além disso, Lars revelou seu álbum favorito do Maiden. Você sabe qual é?
Acompanhe o trecho a seguir:
“Para mim, esse é o Iron Maiden literalmente no auge. Tem as melhores músicas, a melhor produção. Foi produzido por Martin Birch, que fez muitos dos discos antigos do Deep Purple e muitas coisas do Rainbow. É exatamente onde atingiu o auge. “The Number of the Beast” é provavelmente o melhor single que eles já lançaram. Obviamente, há o single mais comercial, “Run to the Hills”, que se tornou um grande sucesso. Há a faixa superprofunda, “Hallowed Be Thy Name” – que é um daqueles épicos do metal junto com “Beyond the Realms of Death” [do Judas Priest] e “Child in Time” [do Deep Purple] que são quase um modelo para músicas como “Fade to Black”, “One” e “Welcome Home (Sanitarium)”.
E então sempre havia pequenas coisas legais. “The Prisoner” tem a introdução da série de TV, “22 Acacia Avenue” foi a continuação da música “Charlotte the Harlot” do primeiro álbum. E este foi o primeiro disco com Bruce Dickinson, o novo vocalista que assumiu o lugar de Paul Di’Anno e foi aqui que tudo se juntou: produção, composição, atitude. É também o último álbum com o baterista original Clive Burr, descanse em paz. Ele foi uma grande influência para mim. Ele fez muitos desses snare rolls realmente muito fortes e coisas que foram inspiradoras para mim em termos de fazer da bateria não um instrumento fino, mas mais sobre peso e sobre, tipo, atitude – meio que momentos de air-drumming. Ele estava meio que do lado mais simples, mas cada coisa que ele fez foi super eficaz.
Sempre fui muito aberto sobre como o Iron Maiden inspirou o Metallica. Nós sempre os citamos como uma influência principal. Eles eram simplesmente mais legais do que outras bandas. Eles tinham capas de discos mais legais, embalagens mais legais, livros de turnê mais legais, camisetas mais legais, produção de palco mais legal. Eles sempre pareciam ir além. Eles tinham equipamentos de iluminação mais legais. Eles eram a banda mais amigável aos fãs. Lembro que meu amigo ganhou um cartão de Natal do Iron Maiden e, tipo, Eddie estava em um cartão de Natal. Eles tinham essa coisa de imagem que era simplesmente louca e muito legal e era muito mais amigável aos fãs e completa do que qualquer uma das outras bandas.”
