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Ninguém Vai Te Salvar: o final ambíguo e suas interpretações

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Ninguém Vai Te Salvar. Sim, é sobre esse filme surpreendente que vamos falar hoje. Apesar de abordar um tema muito explorado (alienígenas) ao longo tempo, este filme consegue se destacar e manter o espectador interessado, do início ao fim.

Quando foi a última vez que você se sentiu positivamente surpreendido com um filme? Aquele filme que você começou a assistir sem grandes expectativas, mas que no final te deixou de queixo caído? Você se lembra?

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Pois bem, “Ninguém Vai Te Salvar” é um novo suspense/terror/ficção científica, que acompanha a jovem Brynn Adams (Kaitlyn Dever), uma jovem talentosa que vive isolada pela sua comunidade. Solitária, mas cheia de esperança, ela se refugia na casa onde cresceu, até o dia em que é despertada por barulhos estranhos que só podem ser oriundos de invasores alienígenas. O que se desenrola a partir daí é um duelo incessante entre Brynn e os seres extraterrestres que ameaçam seu futuro enquanto a obrigam a encarar seu passado.

Trata-se de um filme que fica na sua cabeça. Ele explora temas como isolamento, culpa e aceitação. A ausência de diálogos, além de contribuir para a atmosfera de tensão, também permite que o público se concentre nas expressões e gestos da protagonista, que transmitem uma gama de emoções complexas.

É um filme que faz você pensar sobre sua própria vida, sobre seus relacionamentos, e sobre seus próprios erros, entregando uma obra emocionante, cheia de suspense e perturbadora.

Final

O final é ambíguo, o que permite que o público interprete de várias maneiras e é também um dos seus pontos mais fortes. Depois de uma série de eventos traumáticos, Brynn é finalmente confrontada com seu passado. Ela é forçada a lidar com a culpa que sente pela morte de sua melhor amiga, e a aceitar que ela não pode mudar o passado.

Uma interpretação possível é que é uma metáfora para a aceitação da morte. Brynn está aceitando que sua melhor amiga está morta, e que ela não pode trazê-la de volta. Ela está também aceitando sua própria mortalidade.

Outra interpretação possível é que o final é uma metáfora para o autoconhecimento. Brynn está aceitando sua própria culpa e seus erros. Ela está também aceitando sua própria identidade.

Além das interpretações já mencionadas, é possível também interpretar o final do filme como uma metáfora para a libertação. Brynn é uma personagem que está presa em seu passado, em sua culpa e em seu isolamento. Ao enfrentar a criatura alienígena, ela está enfrentando seu passado e seus medos. Brynn está se libertando de seu passado e de suas amarras.

Aquele final também pode indicar uma metáfora para o início de uma nova vida. Brynn está em um lugar diferente do que estava no início do filme. Ela está começando a se curar, e ela está começando a construir uma nova vida para si mesma.

Contudo, a nova “realidade” de Brynn nos remete à sensação de um final quase infeliz, visto que ela agora vive uma ilusão, onde apenas ela está no controle de seu corpo e sua mente, enquanto que todas as outras pessoas estão sendo controladas pelos aliens e já não são mais elas mesmas.

Flávia Reishttps://www.begeeker.com.br/
Conteúdo feito com amor e carinho para pessoas que assim como eu, apaixonadas pelo universo geek e tem orgulho de ser geeker!

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