O vocalista do Ultraje a Rigor, Roger Moreira, participou recentemente do programa Pânico, da Jovem Pan e, quando questionado sobre se ele tem intenção de entrar para a política e ou se já recebeu algum convite para isso, Roger respondeu:
“Não, por que eu sou honesto. E eu não viajo de avião [risos], tem essas coisas aí, então não dá para eu ser político. Eu imagino que seja muito frustrante gente como Sérgio Reis, por exemplo, que entrou, e depois de um ano saiu e falou ‘não, não dá’. Existe um mecanismo, uma mentalidade brasileira que é o que atravanca o progresso, que é muito difícil. Lá pros anos oitenta eu ainda tinha a ingenuidade de jovem de que ‘não, agora vai mudar’, e tal, mas é muito arraigado esse pensamento, é uma coisa, sabe? A gente não debate, a gente briga, né? Quem é mais macho, quem é mais malandro, é como o Bezerra da Silva falou ‘se malandro soubesse como é legal fazer, ia ser honesto só de malandragem’. Mas enfim, o negócio funciona, mas é difícil aqui.”
Roger Moreira, está sempre no olho do furacão por ser um músico que costuma se posicionar sobre assuntos espinhosos, principalmente política. Assumidamente de direita, muitas vezes recebe a pecha de “fascista” pela galera de esquerda.