Hypnotic – Ameaça Invisível | Crítica sem spoilers

“Hypnotic – Ameaça Invisível”, estreou no dia 26 de outubro nas salas de cinemas.

Estrelado por Ben Affleck e Alice Braga, “Hypnotic” é uma das boas opções pro seu final de semana, misturando em seu roteiro os gêneros ação e suspense, em um thriller que garante entretenimento ao telespectador valendo assim o valor pago pelo ingresso, além da pipoca, e do refrigerante (já que nos cinemas ainda não vendem cerveja).

Mas afinal, o filme convence? Pois é! Vamos a sinopse:

Após o misterioso desaparecimento de sua filha Minnie (Hala Finley), o detetive Danny Rourke (Ben Affleck) investiga uma série de roubos a banco.

Em um dos roubos, Rourke fica cara a cara com Dellrayne (William Fichtner), responsável direto por arquitetar os roubos através da técnica de hipnose, e aparentemente o também responsável pelo desaparecimento da pequena Minnie.

Após investigações profundas sobre quem é de fato Dellrayne, Rourke descobre que há uma ligação entre o vilão e Diana Cruz (Alice Braga) uma ex, integrante de um misterioso programa do governo da qual ela foi integrante ao lado de Dellrayne, mas que resolveu abandonar o barco, agora se escondendo e vivendo como uma suposta cartomante com poderes psíquicos, e com profundos conhecimentos na arte da hipnose.

O encontro entre Diana e Rourke, passa a ser um grande problema, principalmente para Rourke que agora é procurado pelo assassinato de seu amigo e parceiro de trabalho, o policial Nicks (J. D. Pardo).

Porém, a união entre Diana, e o detetive, é também a chave principal para entender o que de fato está acontecendo entre o mundo real, e a realidade distorcida na mente de Rourke, que precisa seguir os rastros do homem que ele acredita ter as respostas sobre o paradeiro de sua filha.

Em seus 93 minutos de duração, o longa traz em seu enredo uma trama que nos remete a “Scanners – Sua Mente Pode Destruir”, famoso thriller de terror dos anos 80/90, porém aqui as cenas de crânios explodindo, jogando pedaços de cérebros na parede, não são vistas, e a tal referência serve apenas para mostrar as similaridades de enredo entre ambos, haja visto tratar-se de filmes que exploram os poderes da mente humana.

“Hypnotic” é uma boa pedida para o seu fim de semana

Sob a direção de Robert Rodriguez (Era uma Vez no México, Sin City, O Mariachi, Pequenos Espiões, Um Drink no Inferno, etc), o longa mergulha com sabedoria nos gêneros ação e suspense, não judiando da paciência do telespectador que ultimamente tem visto filmes cuja durações ultrapassam os 100 minutos, tornando-se por vezes enfadonhos e cansativos.

Apesar das críticas que vem recebendo, inclusive algumas delas já apostam como mais um fracasso de bilheteria no histórico de Ben Affleck, “Hypnotic” mostra-se bacana e bem conduzido, e diferente de algumas criticas negativas que li, o longa de fato não nasceu para ser uma superprodução hollywoodiana, tampouco tem cara de ser um blockbuster daqueles arrasa quarteirões.

Em síntese: ele não decepciona. Veja e tire você suas próprias conclusões.

Vale observar que 25 anos após “Armageddon” (1998), Ben Affleck e William Fichtner, se reencontram em “Hypnotic”.

Assista ao trailer:

Redigido por Geovani “Gigio” Vieira.

Título original: Hypnotic
Data de estreia: 26/10/2023
Gênero: ação, suspense
Duração: 93 minutos

Ficha técnica:
Direção: Robert Rodriguez
Elenco: Ben Affleck, Alice Braga e William Fichtner