O Clube de Leitores Assassinos é um filme espanhol de terror slasher dirigido por Carlos Alonso Ojea e disponível na Netflix.
A trama segue um grupo de oito amigos (fãs de terror) perseguidos por um palhaço assassino.
Mas não se trata de um assassino qualquer, o assassino conhece o segredo mais profundo dos amigos e se vale disso para atacá-los.
Os jovens precisam trabalhar juntos para sobreviver e descobrir a identidade do palhaço macabro.
O elenco do filme inclui Veki Velilla como Ángela, Álvaro Mel como Sebas, Priscilla Delgado como Virginia, Iván Pellicer como Nando, Ane Rot como Sara, Carlos Alcaide como Rai, Hamza Zaidi como Koldo, María Cerezuela como Eva.
O Clube de Leitores Assassinos
Se você foi um dos que se deparou com este filme no último fim de semana, das duas uma: ou você curtiu ou você odiou. Não tem meio-termo. E eu estou entre os que odiaram!
A tentativa de ser uma mescla entre ‘Pânico’ e ‘Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado’, meio que não colou muito aqui. As referências são nítidas, mas as execuções são péssimas e causam uma sensação de “vergonha alheia”.
A direção e o roteiro são preguiçosos e displicentes, não tem como se sentir envolvido pela história nem como se importar com nenhum dos personagens cujas atuações são mais sem graça Coca-Cola sem gás.
Lembrando que o filme gira em torno jovens perseguidos por um palhaço assassino, mas algumas vezes, durante o filme, os próprios personagens parecem esquecer disso.
Na base do “vai que cola” o filme tenta se fazer parecer criativo e ousado, mas não engana nem o espectador mais “desprendido”, que abraça a história numa boa apenas por que já viu produções piores. As atuações não convencem ninguém, as mortes não são impactantes. Quando um dos personagens morre, você não sente absolutamente nada. Você não se importa, você simplesmente caga e espera a próxima morte torcendo para que o filme acabe logo.
Ao final, quando se “descobre” quem está por trás do palhaço assassino, você não fica minimamente surpreso.
‘O Clube de Leitores Assassinos’ é repleto de clichês e não consegue empolgar nem intrigar o espectador e para piorar, no final ainda deixa uma brecha para uma possível sequência.
E para não dizer que não falei das flores, o visual é muito bonito, o filme é bastante colorido e sua paleta de cores dá um ar de nostalgia com um toque de modernidade.
Não é um filme para ser levado a sério, (mesmo assim consegue ser enfadonho) mas pode agradar quem curte um slasherzinho mais boboca pra passar o tempo. Vai depender do seu gosto.
Minha nota para o filme: 4.8
Confira a aprovação do filme no Rotten Tomatoes.
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