A história de Bathsheba Sherman é frequentemente associada a eventos paranormais, principalmente por sua conexão com a famosa casa assombrada “Casa dos Warren” ou “A Casa do Diabo” (The Devil’s House), investigada pelo casal Ed e Lorraine Warren, renomados demonologistas e investigadores paranormais.
No entanto, é importante notar que a história de Bathsheba Sherman envolve uma mistura de mitos, lendas urbanas e fatos históricos, o que torna difícil distinguir a verdade absoluta dos elementos fictícios.
Então quem foi Bathsheba Sherman?
Bathsheba Thayer nasceu em 1812 e se casou com um agricultor chamado Judson Sherman em 1844. O casal teve três filhos. Bathsheba viveu em Rhode Island durante o século XIX e, após a morte de seu filho recém-nascido, houve alegações de negligência infantil contra ela. No entanto, não existe evidência definitiva que comprove essas acusações.
A “Casa dos Warren”
Também conhecida como a “Casa do Diabo”, é uma casa antiga localizada em Harrisville, Rhode Island. Ela se tornou famosa devido às alegações de atividade paranormal que ocorreram nela. Ed e Lorraine Warren a investigaram na década de 1970 e afirmaram que a casa estava assombrada por espíritos malignos, incluindo o de Bathsheba Sherman.
Alegações Paranormais
De acordo com os relatórios dos Warren e de outros investigadores paranormais, alegava-se que Bathsheba Sherman era uma bruxa e praticante de magia negra e que ela havia sacrificado seu filho como parte de um ritual.
Afirma-se também que ela se envolveu com atividades demoníacas que afetaram a casa e sua propriedade. No entanto, essas alegações baseiam-se principalmente em relatos não verificáveis e sem comprovações por evidências concretas.
A lenda
Segundo a lenda, “o filho de Bathsheba Sherman não completou nem o primeiro aniversário – pois sua mãe o esfaqueou até a morte uma semana depois de seu nascimento. Seu marido a pegou em flagrante e testemunhou seu juramento de lealdade ao Diabo antes de subir na árvore usada para seu enforcamento em 1849.
“Embora alguns afirmem que tiveram outros três filhos, não existem registros de censo sobre isso. Alguns permanecem convencidos, porém, de que nenhum desses irmãos viveu além dos sete anos. Em última análise, a história de Bathsheba Sherman permanece em grande parte sem fontes, enquanto os registros confirmam que Judson Sherman morreu em 1881.” (via allthatsinteresting.com)
Ceticismo
Muitos céticos e críticos questionam a credibilidade das alegações dos Warren e apontam para a falta de evidências sólidas para respaldar suas afirmações. Além disso, a história de Bathsheba Sherman como uma bruxa malévola é mais uma lenda urbana do que um fato verificável.
Em resumo, a verdadeira história de Bathsheba Sherman é envolta em mistério e controvérsia. Alegações de atividade paranormal e sua associação com a “Casa do Diabo” são amplamente debatidas e carecem de evidências conclusivas.
Muitas das informações disponíveis baseiam-se em relatos não verificáveis e lendas urbanas, tornando difícil separar a verdade dos mitos quando se trata de Bathsheba Sherman e sua suposta conexão com eventos paranormais.
Morte
A lápide de Bathsheba Sherman no centro de Harrisville revela que sua morte aconteceu em 25 de maio de 1885. No entanto, seu suicídio por enforcamento nunca pôde ser comprovado e cheira a mais uma história fabricada que qualquer outra coisa.
Invocação do Mal
A história de Bathsheba Sherman deu origem ao caso que assistimos em “Invocação do Mal”, onde o casal de demonologistas, Ed e Lorraine Warren (Vera Farmiga e Patrick Wilson), investiga os eventos perturbadores que assombraram a família Perron na década de 70. O filme é sucesso de público e crítica.
“Motorista de caminhão com dificuldades financeiras, Roger Perron ficou radiante ao adquirir a casa de fazenda de 14 quartos, de preço modesto, em 1970. A família mudou-se em janeiro seguinte. Sua esposa Carolyn e suas cinco filhas fizeram uma boa transição para a nova casa, até que ruídos estranhos começaram a emanar de quartos vazios e itens desaparecerem.”