As 10 personalidades mais chatas do rock você vai conhecer agora! Mas antes… Vamos tocar em alguns pontos importantes.
No mundo do rock e metal, é muito fácil uma banda ou um músico desagradar o público, e ganhar o rótulo de “chatos” pelos mais diversos motivos: seja por um posicionamento político, opiniões controversas, polêmicas de todos os tipos, qualidade musical, estética, mudanças no direcionamento musical, brigas entre membros que se arrastam por anos tirando o foco da música, e até mesmo o estilo de vida, pasmem!
Mas, atualmente, o que faz uma banda ou músico colecionar muitos haters, são, principalmente, as opiniões políticas, de cunho ideológico ou ligada à alguma causa para a qual os fãs não dão muita importância.
Contudo, existem várias espécies de militantes que se tornaram extremamente chatos e, alguns já ficaram estigmatizados. E não são apenas os militantes políticos… Existem os militantes vegans, os militantes da vida sem álcool, os militantes do politicamente correto, os militantes de Jesus, os militantes da paz, amor, sustentabilidade e vida saudável, os militantes das causas ambientais, e muitas outras espécies.
Você pode considerar que todas elas são causas importantes e precisam ser discutidas, ok. Nenhum problema.
Mas, e quando isto é levado para os palcos e o público se divide entre pessoas que estão interessadas em ouvir de viva-voz o que o seu ídolo tem a dizer sobre tais assuntos e, entre pessoas que não estão minimamente interessadas nisso e tudo o que querem é apenas ouvir as suas músicas preferidas sem ter que passar por esta doutrinação indesejada? “Bem, eles podem escolher ficar em casa”. Sim, fato.
Liberdade expressão
O rock prega a liberdade de expressão e de cada um ser o que quiser e, da mesma maneira que o músico tem o direito de expressar as suas opiniões, o público também tem o direito de receber bem aquilo ou rechaçar completamente dependendo do caso. É então que o músico precisa fazer um exercício de ponderar sobre esse comportamento, para não ser visto como o “chato” da causa A ou B, ou simplesmente “cagar” para o que os fãs vão dizer e seguir fazendo a mesma coisa sempre que tem a oportunidade, encarando quaisquer consequências que possa vir disso, ou evita ao máximo se expor para não cansar o público com esses assuntos ou dividí-lo. Usar as letras das canções para expressar uma ideia é uma forma muito mais interessante de se fazer isso e não vai gerar esse desgaste desnecessário com os fãs.
Mas, e quem são as 10 personalidades mais chatas do rock pelas razões mencionadas anteriormente? Bem, alguns você pode imaginar e, eles estão até aqui mesmo, no Brasil. Vamos ver quem são?
10. Chris Martin (Coldplay)
Chris Martin, frontman do Coldplay, é o tipo de rockstar que parece mais preocupado em espalhar boas vibrações do que em quebrar guitarras no palco. Sua obsessão com temas de paz, amor e sustentabilidade é tão constante que, para muitos, ele acaba soando como o eterno “cara legal” que nunca sai do tom otimista. Com sua voz suave e discursos carregados de espiritualidade e altruísmo, Martin pode parecer mais um guru do bem-estar do que um rockeiro de verdade, o que faz com que, para alguns, ele seja um dos mais “chatos” do rock – sempre positivo, sempre correto, sempre “demais” zen.


9. Tom Morello
Tom Morello, guitarrista do Rage Against the Machine, é um mestre em fazer a guitarra falar, mas também é um militante incansável, sempre pronto para usar o microfone como arma política. Sua paixão por causas sociais e justiça é tão intensa quanto seus riffs, mas essa insistência em misturar ativismo com música pode soar repetitiva. A cada entrevista ou show, Morello não perde a oportunidade de lançar mais um manifesto, o que acaba incomodando quem só quer aproveitar o som sem ser bombardeado por discursos. É essa determinação de ser porta-voz da revolução que o faz ser visto como um dos rockeiros militantes mais insistentes e, talvez mais “chatos” do rock.

8. Bono (U2)
Bono Vox, o carismático vocalista do U2, é tão conhecido por suas letras emocionantes quanto por sua incansável militância política e humanitária. Embora suas causas sejam nobres (do combate à pobreza à defesa dos direitos humanos), o jeito incansável e às vezes paternalista com que ele aborda essas questões o tornou, para muitos, um dos “militantes mais chatos” do rock. Bono carrega a aura de quem quer salvar o mundo a cada discurso, o que pode fazer com que sua pregação pareça um pouco pesada, especialmente quando tudo o que alguns fãs querem é curtir a música.

7. Ted Nugent
Ted Nugent, membro ativo do Partido Republicano, se tornou uma das figuras mais polêmicas do rock por suas posições ultraconservadoras e seu jeito implacável de expor suas opiniões. Sua carreira musical é marcada por clássicos do rock, mas ele acabou se destacando mais por suas declarações políticas provocativas do que por seus riffs de guitarra. Sempre pronto para uma briga verbal, Nugent parece mais interessado em incomodar e dividir opiniões, do que em unir fãs com sua música. É esse seu ativismo fervoroso e sem filtros que, para muitos, o faz ser um dos rockeiros mais “militantes” e, talvez, mais difíceis de aguentar.
Um chato de galocha!

6. Lobão
Lobão é o tipo de rockeiro que parece ter nascido para brigar. Seja com a indústria musical, com a política, ou até com seus próprios fãs. Sempre afiado e sem filtro, ele dispara opiniões como quem lança faíscas, o que o coloca em constante rota de colisão com praticamente tudo e todos. Sua postura de “rebelde contra o sistema”, que antes o fez ser admirado, agora soa para muitos como um discurso cansativo, repetitivo e cheio de provocações. Lobão se tornou aquele rockeiro que, em vez de só tocar suas músicas, parece mais interessado em causar polêmica, tornando-se, para muitos, um dos mais “chatos” e controversos do cenário brasileiro.


5. Liam e Noel Gallagher (Oasis)
Chatice em dose dupla! Os irmãos Gallagher, do Oasis, são a encarnação da rivalidade, e do drama no rock, o que os torna alguns dos rockeiros mais “chatos”. Com suas brigas públicas incessantes e egos inflados, embora tenham anunciado recentemente uma turnê de reunião para 2025, Noel e Liam transformaram cada momento da sua carreira em um espetáculo de desentendimentos e acusações. Esquecendo de curtir a música e a fama, eles preferiram estar em guerra um com o outro, e com qualquer um que ouse cruzar seu caminho. Para aqueles que preferem uma dose de humildade e menos teatralidade, os Gallagher são os rockeiros que fazem parecer que todo show e entrevista é uma nova oportunidade para um drama épico, tornando a experiência mais exaustiva do que emocionante.

4. Regis Tadeu
Para muitos, o crítico musical Regis Tadeu, encarna a essência do “chato” no rock. Frequentemente ácido e cheio de ironias, ele se tornou famoso por suas críticas mordazes e seu estilo confrontador. Em vez de oferecer análises construtivas, Tadeu muitas vezes parece mais interessado em detonar artistas e tendências, como se sua missão fosse a de revelar a verdade nua e crua sem considerar o impacto que isso pode ter. Sendo assim, para quem não gosta de polêmica e prefere uma crítica mais equilibrada, ele é o tipo de figura que transforma a paixão pelo rock em uma arena de debates acalorados e discussões sem fim.

3. Rogerio Skylab
Rogério Skylab é o tipo de rockeiro que abraça o bizarro e o absurdo com tanta intensidade que, para alguns, acaba se tornando exaustivo. Com suas letras surreais sobre temas grotescos e sua atitude provocadora, ele parece querer sempre chocar o público, não importa o quão desconfortável isso seja. Sua estética “anti-mainstream” e o jeito de “não tô nem aí” podem parecer inovadores no começo, mas a insistência em manter essa postura excêntrica e caótica acaba fazendo com que ele pareça repetitivo. Para quem não compartilha de seu gosto pelo estranhamento constante, Skylab acaba sendo visto como um dos rockeiros mais “chatos” por nunca abandonar o lado mais esquisito e perturbador da música.

2. Roger Moreira (Ultraje a Rigor)
Roger Moreira, do Ultraje a Rigor, com o passar do tempo, foi se tornando cada vez mais conhecido por suas opiniões do que pela música. Com letras irreverentes e críticas sociais que marcaram os anos 80, ele foi uma figura essencial do rock brasileiro. Porém, sua presença constante nas redes sociais, com comentários provocativos e muitas vezes polêmicos, acabou desviando o foco de sua carreira musical. Para muitos, Roger se tornou “chato” porque sua postura, que antes soava como rebeldia saudável, hoje parece mais uma teimosia em se manter relevante pela polêmica do que pela música.
Por fim, ao primeiro lugar, e se você é um fã desse cara, não se irrite! Isso não é uma verdade absoluta.
1. Roger Waters
Roger Waters, ex-Pink Floyd, mesmo com uma carreira monumental, pode soar como um professor chato que não sabe parar de dar aula. Seu talento para criar conceitos grandiosos e álbuns épicos é inegável, mas sua abordagem intensamente política e seu desejo incessante de usar sua música como um megafone para suas opiniões podem ser cansativos para alguns fãs. Em vez de curtir a música, o público muitas vezes é puxado para debates filosóficos e sociais que ele não parece querer deixar de lado. Para muitos, Waters se tornou o rockeiro “chato” que faz parecer que todo show é uma conferência sobre como o mundo deveria ser… Uma experiência profunda, mas às vezes exaustiva.

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